30.12.06

Resoluções de ano novo

Pois chegada a hora de mais uma vez mudar de ano começam todas as nossas cabeçinhas a congeminar hábitos a mudar e objectivos a alcançar. As dietas minhas caras, as dietas.
Pois bem também eu me vou preocupando com essas coisas e decido que este será o ultimo ano em que me vou pôr a pensar que daqui para a frente vai ser diferente, que é para o ano que deixo de fumar, que vou mais vezes dar uso à bicicleta etc. etc. Decido que a partir de 2007, estas resoluções vão passar a ser tomadas na passagem de 30 de Abril para 1 de Maio, assim evito o congestionamento e o stress habitual da época.
Entretanto e porque só para o ano adopto essa estratégia (típico da grande convicção com que se tomam estas decisões de ano novo), resolvi seguir alguns conselhos e adoptar para o novo ano novas práticas que decerto me vão retirar alguns minutos de irritação quando for às comprinhas.


Entretanto boas entradas para todos os que me vão visitando.

27.12.06

Syd


25 Dezembro 2006

Mais uma vez a minha tão apreciada tradição de Natal foi cumprida.

Castelo S. Jorge 25/12/2006

24.12.06

O Natal não existe


Não vou muito à bola com esta história do Natal, nem sei bem porquê mas que não vou não vou.
De qualquer maneira deixo os votos de um feliz Natal para todos.

20.12.06

John Bowlby, Etxebarría e outros que tais.

O seguro (o bom)
Contra todos. É sempre bom que nos segurem as aselhices.

O evasivo (o mau)
Este era aquele tipo que eu tinha de por a dormir, colocar a escavar buracos e levar à parada quando jogava spectrum até ás seis da manhã e ainda não tinha idade suficiente para pensar nestas coisas (apeguei-me ao gajo).

O ansioso (o vilão)
Xanax e isso passa.

Viram-se as costas

Adaptarmo-nos ou adaptarmos, eis a questão.

Verdade.
Mentira.
Conceitos dúbios e subjectivos.
Não se vive na mentira, ninguem o faz.
Ver a verdade custa sempre. Exige demais.
Pois então rescreva-mo-la.




As pessoas não mudam, adaptam-se.

Digo antes: As pessoas não mudam, adaptam.

Rescrevem a verdade para que não vivam na mentira.
Adaptam o seu próprio conceito do mundo para que não tenham de se adaptar elas próprias ao mundo.

Viram-se as costas.

17.12.06

Momentos de optimismo

Apesar de tudo, de vez em quando ainda consigo ter alguma fé na raça Humana.

16.12.06

Passa tempo passa

Dizem que vou morrer lá para o dia 25 de Março de 2025. Que sabem eles afinal?
O que é certo é que vou morrer, e se não deveria começar a pensar já no assunto seriamente, pelo menos tê-lo presente para que não me esqueça que tudo é afinal passageiro.

Love Supreme no ouvido para me levar daqui para fora.

Que faço para que passe o tempo... Tempo construido. Construo-o eu na vã tentativa de o imortalizar.

Escrevo.
Distraio-me.

Toujours la même chose

le saxofonista... John Coltrane

Construir


14.12.06

Black, white!... Colors.

11.12.06

Isto é que me irrita...

Irritam-me as estéticas vigentes.
Reflexos dos tempos em que vivemos, ou até mesmo a sua imagem. Não que viva noutros ou que conheça outros mas vão-me irritando as meras noções publicitárias.
Vida(s) resumida(s) a frases.

9.12.06

Debatem-se os trompetes e o clarinete debaixo de telhados de vidro



Life in a glasshouse, Radiohead

˜˜˜The Queen

Como é fácil esquecermo-nos que o mundo somos todos nós, e como alguém hà pouco dizia: de certeza que o Cavaco também usa pijama para dormir.
Actores fabulosos, a integração limpa de imagens reais, a posição quase apartidária que é tomada, não deixando no entanto de colocar questões na mente de quem vê.
Fazer-nos passar por entre algo, quase sem tocar, quase sem agredir, quase sem remexer, quase sem alterar, quase sem julgar. Apenas vêr em todas as dimensões.
Fazer-nos esquecer quase por completo e durante todo o filme que é isso mesmo, um filme, uma interpretação, uma visão.
Por tudo isso e mais que não sei exprimir, 5 estrelas.

8.12.06

O átono sou eu

3.12.06

É só mais um dia mau

Apenas mais um dia a riscar do calendário

Ridiculamente ridículo


Papalagui.
Livro escrito por um aborígene de uma ilha do Pacífico sul que relata uma viagem feita ao mundo do papalagui, nome dado ao homem branco pelos tribais.
O ridiculo da nossa cultura, da nossa estrutura social, dos nossos valores, quando vistos assim por olhos "simples", a incogruência das nossas vidas exposta a nós assim de forma tão evidente e tão avassaladoramente simples e directa faz-nos rir, pensar e reflectir.

Parece-me que era o que se pretendia neste filme, mas perdeu-se. Perdeu-se a personagem, perdeu-se o filme.

Penso, não tenho a certeza, mas penso que este livro foi a base para o argumento de outro filme, já bastante antigo e esse sim conseguido, chamado Os deuses devem estar loucos.

Kiss me!


2.12.06

O tipo normal

O tipo normal é um tipo banal.
O tipo normal não é alto nem baixo, é assim assim.
O tipo normal mete o carro na garagem e vai à brilha comprar um frango para o jantar.
O tipo normal vai correr ao fim de semana.
O tipo normal vê o domingo desportivo.
O tipo normal vai ao café depois de jantar, ver a bola e beber umas mines.
O tipo normal acha que este pais é uma merda.


Anormalizem-se.

1.12.06

Hoje ainda não choveu...

A vista que deixei de ver