Voar
Havia uma cena de um filme que já há muito vi, numa deserta sala de cinema, interrompido a meio por duas ruidosas senhoras atulhadas de baldes, esfregonas e o mais diverso material de limpeza, em que um mísero saco de plástico voava ao vento para trás e para a frente, para cima e para baixo sem quase sair do sítio, revolvendo-se sobre si como se dançasse ao maravilhoso som de uma bela sinfonia.
Quero ser esse pequeno saco de polímeros. Para sempre.
Quero ser esse pequeno saco de polímeros. Para sempre.
1 Comments:
Isso é muito bonito se não tiveres vontade própria. Para domares o teu destino, o saco terá que ganhar asas.
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